Primeiro dia do Simpósio Educação e Conjuntura tem mais de 200 ouvintes Evento organizado pela Associação dos Docentes da Ufal também terá atividades nesta sexta-feira (20), de 9h às 21h.

Com a participação de 215 ouvintes, o primeiro dia de atividades do Simpósio Educação e Conjuntura ocorreu nesta quinta-feira (19), de 9h às 21h, no auditório da Faculdade de Serviço Social, e no auditório do Centro de Educação (Cedu), na Universidade Federal de Alagoas (Ufal). O evento foi organizado pela Associação dos Docentes da Ufal (Adufal).

O evento iniciou com a mesa-redonda 1, no horário da manhã, que teve como tema “Os impactos do neoliberalismo sobre as políticas educacionais e sobre a universidade pública no brasil pós-golpe”. Os responsáveis pela discussão do tema foram o professor Dr. Jailton de Souza Lira, que é presidente da Adufal, professor Msc. Roberval Santos Silva (IFAL), professor Msc. Fabiano Durate Machado (IFAL), professor Esp. Luiz Gomes (Uneal) e coordenação da professora Msc. Irailde Correia (Ufal/Cedu).

Sobre o tema, o professor Jailton Lira relatou que foram discutidas as perspectivas futuras para a área educacional a partir das reformas que foram instaladas a partir do Governo Temer.

 “É importante falar sobre isso porque acaba conscientizando as pessoas sobre a importância de discutir a política pública educacional, a importância de que cada pessoa participe com consciência de classe dos processos políticos e deixando claro que a história é algo que está sempre em processo. Construímos a história do nosso país diariamente”, disse o presidente da Adufal, Jailton Lira.

A segunda mesa-redonda, realizada no período da tarde, teve como tema “As reformas do Governo Temer e os seus efeitos para a classe trabalhadora”, com a participação da professora Msc. Sandra Lira (Ufal), professora Esp. Lenilda Lima da Silva (Sinteal), Davi Fonseca (Sintufal), professor Msc. Carlos Eduardo Muller (Adufal) e coordenação da professora Drª Maria do Socorro Dantas (Ufal/IEF).

Durante a discussão, o professor Carlos Müller argumentou que, com as mudanças do Governo Temer, “a tendência é crescermos em nível de desigualdade e aumentarmos a nossa pobreza. As propostas são semelhantes aos anos 90, então, com esse governo atual, temos a tendência de termos grandes retrocessos”.

A mesa-redonda 3, com o tema “Gênero e diversidade na educação: uma reflexão crítica”, ocorreu na noite desta quinta-feira (19) e teve 84 ouvintes.  A composição da mesa ficou por conta da professora Msc. Maria Aparecida B. Oliveira (Núcleo Temático Mulher e Cidadania -ICHICA), da Assistente Social Ana Pereira (Instituto Jarede Viana) e coordenação da professora Drª Ana Maria Vergne (Adufal).

“A mulher sofre de violência física, moral, psicológica, institucional, assédio moral, entre outras violências, e isso se dá a partir dos preconceitos que a gente impõe nos nossos ideais. Nós somos uma sociedade cheia de diversidade, julgamos o que fazemos sobre o outro de forma desqualificadora e violenta. Isso precisa mudar”, disse a professora Maria Aparecida durante a realização da terceira mesa-redonda, que ocorreu no auditório do Centro de Educação (Cedu) da Ufal.

Nesta sexta-feira (20) as atividades do Simpósio Educação e Conjuntura continuam com as mesas-redondas 4, 5 e 6, que ocorrerão no horário da manhã, tarde e noite, respectivamente. Os interessados que não realizaram a inscrição pelo link online, poderão realizá-la no local e horário do evento. Os inscritos receberão certificado de 3h, que será enviado posteriormente por email.

A mesa-redonda 4, que ocorreria no auditório da Faculdade de Serviço Social, nesta sexta (20), de 9h às 12h, foi transferida para o auditório do Centro de Educação da Ufal, para facilitar a acessibilidade de uma das componentes da mesa. As demais mesas-redondas, 5 e 6, correrão normalmente no local previsto, auditório da Faculdade de Serviço Social.