19/02/2015
Atualizada: 19/02/2015 00:00:00


 

Data: 13/02/2015

Os trabalhadores terceirizados da Universidade Federal de Goiás (UFG) dos campi de Jataí e Catalão estão com o pagamento dos salários e outros direitos trabalhistas, como férias, décimo terceiro, vale transporte, atrasados.

Segundo informação das Seções Sindicais do ANDES-SN nos dois campi – AdCaj SSind e AdCaC SSind – os atrasos vêm ocorrendo desde o segundo semestre do ano passado, quando foi firmado o contrato com a empresa prestadora de diversos serviços administrativos, segurança e manutenção da UFG.

Fernando Santos, presidente da AdCaj SSind., informou que os atrasos se dão desde que a universidade firmou novo contrato com a empresa prestadora de serviços à universidade, em julho de 2014. “A partir desse novo contrato, houve dificuldade no pagamento de vencimentos e benefícios. Começaram a atrasar 20, 25 dias da data prevista. No final do ano, atrasaram também o pagamento das férias e do décimo terceiro”, conta. De acordo com Santos, vários trabalhadores ainda exercem função diferente do registrado na carteira de trabalho.

Fernanda Ferreira Belo, presidente da AdCac SSind, disse que além de não receber os vencimentos em dia, trabalhadores terceirizados também estão sofrendo assédio moral por reclamarem da situação dentro da universidade. Ela conta que as entidades sindicais representantes dos docentes e dos técnico-administrativos também foram coibidas pela administração do campus, por apoiarem os trabalhadores. “Fomos chamados pela diretoria do campus e sofremos uma intimidação, pois disseram que nós não podemos entrar nesses méritos, que estaríamos provocando uma ingerência da universidade. Isso por que eles não querem que nós apoiemos a luta dos terceirizados”, relata a presidente da AdCac SSind.

Segundo Fernanda Belo, a UFG alega que a falta de repasse de verbas do governo federal levou a atrasos no pagamento dos contratos terceirizados. No entanto, ela lembra que, conforme acordado com a empresa, a mesma tem a obrigação contratual de efetivar o pagamento dos trabalhadores, durante três meses, independente do repasse da universidade.

Tanto a AdCac SSind quanto a AdCaj já acionaram as direções dos campi e a reitoria da UFG cobrando solução ao problema e respeito aos trabalhadores. As seções sindicais emitiram também moção de apoio à luta dos terceirizados.

Confira: nota da AdCac e da AdCaj.

Imagem de UFG.

 

 


 
Fonte: Andes SN

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