07/05/2015
Atualizada: 07/05/2015 00:00:00


 

A associada da Adufal, professora aposentada da Ufal, a antropóloga Nádia Fernanda Maia de Amorim faz o lançamento de seu livro “Concepções Antropopedagógicas sobre a arte de ensinar – uma homenagem à educadora Hévia Valéria Maia de Amorim”. O evento acontece no dia 14 (quinta-feira), às 19h30, no auditório da Casa da Palavra ( na Ladeira do Britto).

Editado pela Imprensa Oficial Graciliano Ramos, com apresentação do professor Élcio Verçosa e prefácio do bibliotecário Roselito de Oliveira Santos, o livro é organizado em três partes distintas e inter-relacionadas.

Na primeira parte, a professora Nádia faz um esboço biográfico da pedagoga Hévia Valéria Maia de Amorim, sua inesquecível irmã, morta há quinze anos, vítima de atropelamento, na frente do Tribunal de Contas, na Avenida Fernandes Lima, ocorrido no momento de sua vida quando estava prestes a cursar um Mestrado em Educação na USP.

Ainda na primeira parte, o livro traz textos de autoria da homenageada, os quais, segundo Nádia, expressam a sua (dela) concepção de educação. “São textos em que Hévia tentou demonstrar sua preocupação com os danos causados às pessoas, comunidades e nações, na ausência da educação. Era uma vontade dela que estes textos viessem a público e assim fiz”, disse Nádia Amorim.

Graduada em Pedagogia com especialização em inspeção escolar e em biblioteconomia, Hévia Valéria Maia de Amorim ensinava filosofia da educação e história da educação, no Instituto de Educação, no Centro de Estudos e Pesquisas Aplicadas (Cepa). Era bibliotecária na Escola Municipal Rui Palmeira, onde também lecionava. A Escola Municipal de Ensino Fundamental do conjunto habitacional Village Campreste I recebe o seu nome.

Na segunda parte, o livro traz textos acadêmicos de autoria da professora Nádia, que tratam da prática de ensino na universidade, acompanhados de textos recentes sobre a temática da sustentabilidade. Na terceira parte, os textos expõem reflexões atuais sobre a questão essencial da perda de um ente querido como experiência existencial.  “Entremeados com idas e vindas a hospitais, foram três anos voltada pra esse projeto”, contou Nádia Amorim sobre a escrita e a seleção dos textos que compõem o livro. A escritora tem sua saúde física abalada desde o atropelamento de sua irmã, quando também foi atingida. 

Antropopedagógico – termo que Nádia Amorim criou a partir da sua visão e da homenageada sobre educação. “É uma visão que une a interação existente entre a antropologia e a pedagogia. Toda pedagogia para ser eficiente não pode ignorar a importância que tem a situação socioeconômica e cultural do aluno nas múltiplas camadas sociais. Todas as crianças – igualmente – têm o direito pleno à educação em todos os níveis”, expressou.

Nádia Fernanda Maia de Amorim - A professora Nádia é graduada em História pela Universidade Federal de Alagoas, cursou Mestrado e Doutorado na USP em Ciências Sociais e Ciências Humanas, com área de concentração em Antropologia.

É autora de Os Mormos em Alagoas: Religião e Relações Raciais, publicado pela USP; Mulher Solteira: do Estigma à Construção de uma Nova Identidade, pela Edufal; Dor, Crescimento e Vida (crônicas) e Demolição Socioambiental e Psíquica: a Questão da Sustentabilidade, ambos pela Editora Catavento e Vivência (poesias), editado pela Gráfica e Editora Bom Conselho.

 

Assessoria de Imprensa da Adufal

Jornalista responsável: Lucia Rocha 679

82 3241 1880  e  82 9614 4830

Fonte: Ascom Adufal

Anexos

2025

Adufal - Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas

Acesso Webmail