Andes-SN responde proposta de reajuste emergencial do governo federal Entidade confirmou a aprovação dos 9%, a vigorar a partir do dia 1º de maio

Por meio da circular nº 078/2023, encaminhada às sessões sindicais nesta terça-feira (21), o Andes-Sindicato Nacional divulgou a resposta da entidade à proposta de reajuste emergencial apresentada pelo governo federal para os/as servidores/as públicos.

No documento, o Sindicato Nacional informa ao governo sobre a aprovação da proposta de reajuste emergencial de 9%, a vigorar a partir do dia 1º de maio deste ano, reafirmando a necessidade do reconhecimento dos 27% de perdas acumuladas no período do governo de Jair Bolsonaro.

Apesar de comunicar também a aprovação do valor de R$ 658,00 do auxílio alimentação, o Andes-SN ressaltou o descontentamento da entidade diante do fato de que o auxílio, sem ser incorporado ao salário, amplia a disparidade entre servidores/as ativos/as e aposentados/as, uma vez que este último grupo não recebe o benefício.

A imediata instalação das Mesas Setoriais foi uma das solicitações feitas pela entidade ao governo através da circular. “Para que seja possível avançar na discussão da carreira, recomposição salarial e as demais pautas não-remuneratórias, a fim de incidir na LOA de 2024 e próximos anos”, explicou o documento.

Outras pautas reivindicadas pela categoria também foram reiteradas pelo Andes-SN. São elas:

1) Recomposição das perdas históricas dos salários do(a)s servidores e servidoras públicas;

2) Equiparação dos benefícios recebidos pelo(a)s servidores e servidoras do Executivo, com os outros poderes;

3) Abertura de negociações de carreira, possibilitando cada categoria corrigir distorções;

4) “Revogaço” de todas as medidas contrárias aos interesses do serviço público e do(a)s servidores e servidoras.

Por fim, a entidade registrou a insatisfação com o processo negocial ocorrido na Mesa Nacional de Negociações Permanente (MNNP) devido à modificação do método de discussão sobre a pauta.

“Por mais de uma vez, foi mudado o método sem nenhuma consulta prévia às entidades sindicais e seus fóruns de articulação, o que nos provocou o alerta permanente das dificuldades a serem enfrentadas com a tratativas pelo atual governo”, disse o Andes-SN.

A expectativa da entidade é que as negociações da Campanha Salarial 2024 e a discussão sobre as especificidades de cada carreira federal sejam iniciadas em breve.