28/05/2024
Atualizada: 28/05/2024 09:32:37
Após a Mesa de Negociação, realizada nesta segunda-feira (27), o governo federal assinou um acordo de reajuste e reestruturação da carreira docente com a Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico (Proifes).
O Termo de Acordo assinado traz a previsão do reajuste de 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026 e reestruturação na progressão entre os diferentes níveis da carreira. O acordo também prevê a substituição das Classes A/D I e B/D II por uma Classe de Entrada.
Como a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal) comunicou na tarde de ontem (27), o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) convocou uma nova reunião com o Andes-SN e o Sinasefe para dialogar sobre as contrapropostas apresentadas pelas entidades ao governo federal.
O encontro ficou agendado para a próxima segunda-feira, 3 de junho, às 14h, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
A Adufal destaca que, apesar da assinatura do acordo com a Proifes, a greve docente na Universidade Federal de Alagoas (Ufal) continuará, salvo nova decisão da categoria.
Além disso, segundo o Andes-SN, acordos assinados entre a Proifes e o governo federal não possuem validade para docentes do Ensino Básico, Técnico, Tecnológico (EBTT). A decisão é do Tribunal Superior do Trabalho (TST), de outubro de 2022.
Após a reunião com o MGI, o Comando Nacional de Greve (CNG) do Andes-SN fez os seguintes encaminhamentos:
- Realização de atos públicos em Brasília e nas capitais para o dia 03/06, data da nova audiência marcada com o governo federal;
- Diálogo com as bancadas parlamentares sobre a importância de manter o processo de negociação e a viabilidade da contraproposta apresentada pelo Andes-SN nesta segunda (27).
Diante das atualizações no processo de negociação com o governo federal, a Adufal convocará uma nova rodada de assembleias com a base docente na próxima semana.
"Esse é um momento de intensificar a mobilização da greve docente para pressionar o governo federal a manter a negociação com a categoria", destacou o presidente da Adufal, professor Jailton Lira.