13/06/2025
Atualizada: 13/06/2025 16:21:04

Card: Aleck Lima/Ascom Adufal

O primeiro-secretário da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal), Carlos Müller, esteve reunido, na tarde desta quinta-feira (12), com a vice-presidente e diretora do Conselho Executivo de Regulação da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Alagoas (Arsal), Andresa Alves Pedrosa, para tratar sobre os problemas que cercam o transporte entre Maceió e Delmiro Gouveia.

Os problemas discutidos envolvem a baixa disponibilidade de viagens para o referido trajeto; a longa duração das viagens; a falta de fiscalização sobre a grade de horários; e a necessidade de fornecimento de nota fiscal nos transportes alternativos.

“Há 10 anos havia quatro horários diferentes no transporte regular — que é feito por ônibus —, hoje está restrito a um único horário, enquanto o transporte alternativo tem, no mínimo, seis horários diferentes entre as vans e micro-ônibus que fazem o percurso. Entretanto, para o trajeto de 300km, o transporte alternativo é por demasiado incômodo devido ao tempo de 6 a 7 horas dentro de um pequeno espaço”, explicou o professor Carlos Müller.

Outra dificuldade relatada pelo docente é a de conseguir a emissão da nota fiscal pelo trajeto realizado em transportes alternativos, uma vez que os docentes da Ufal podem necessitar de tal comprovação para solicitar o recebimento do auxílio-transporte fornecido pelo Governo Federal, caso seja exigido o demonstrativo do gasto.

“A interiorização da universidade exige uma maior diversificação e abrangência da atuação da Adufal, que permanece vigilante sobre as demandas dos/as associados/as em todos os campi da Ufal. As necessidades dos/as docentes que trabalham no interior são distintas daqueles que trabalham no A. C. Simões, e o transporte intermunicipal é uma delas”, afirmou o docente.

Após a exposição feita pelo primeiro-secretário da Adufal, a vice-presidente da Arsal, Andresa Pedrosa, se comprometeu em averiguar se os horários dos transportes alternativos estão sendo cumpridos corretamente; em dialogar com a empresa Real Alagoas para verificar a possibilidade de fornecer mais um horário para o transporte regular de ônibus; e buscar uma solução para viabilizar a emissão de notas fiscais.

Além disso, a vice-presidente da Arsal informou que irá verificar se o trajeto que a Real Alagoas realiza condiz com a autorização da linha.

“Acreditamos que a Arsal pode contribuir na tentativa de minorar as dificuldades enfrentadas pelos/as docentes da Ufal que necessitam desse transporte, acentuando a fiscalização sobre o transporte alternativo e sugerindo à empresa do transporte regular uma ampliação na oferta de horários”, finalizou o diretor da Adufal, Carlos Müller.

Fonte: Karina Dantas/Ascom Adufal

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