Audiência entre Adufal e gestão da Ufal trata de progressões docentes e outras pautas Reunião ocorreu na tarde da terça-feira (26), na sede da Adufal, após solicitação da entidade

Representantes da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal), da Gestão da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e do Departamento de Administração de Pessoal (DAP) se reuniram, na tarde da terça-feira (26), para discutir as progressões funcionais atrasadas dos docentes, as mudanças nas progressões/promoções de docentes em estágio probatório, além de tratar do retardo na implantação do Abono de Permanência.

A audiência, realizada na sede da Adufal, foi solicitada pela entidade por meio de ofício enviado ao Gabinete da Reitoria no dia 20 de agosto.

Progressões funcionais

O primeiro ponto de pauta diz respeito aos diversos relatórios de progressões funcionais que estão pendentes de análise, o que termina prejudicando os professores e professoras que não conseguem progredir na carreira devido ao atraso.

Neste caso, a Gestão da Ufal reconheceu que há problemas em relação ao acompanhamento desses processos de progressão, sendo averiguado que uma parte dos processos se encontra na Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD), outra parte está no DAP, enquanto outros processos precisam voltar para as Unidades Acadêmicas (UAs) para eventuais ajustes. Ainda assim, a Ufal deu um prazo para tentar corrigir esse fluxo no prazo de três meses.

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Docentes em estágio probatório

Já o segundo ponto de pauta foi referente às alterações trazidas na lei 15.141/2025 — que dispõe sobre a reestruturação de cargos e carreiras do Magistério Superior Federal —, especificamente sobre a progressão de docentes em estágio probatório.

Ocorre que com a nova lei, ocorreu a aglutinação das classes iniciais A (1 e 2) e B (1 e 2) em uma única classe com um único nível, de modo que o docente, quando ingressa na carreira, é inserido na Classe A, nível 1, com a denominação de Professor Assistente.

Desta forma, os docentes em estágio probatório, ao cumprirem o interstício mínimo de 36 meses e obterem aprovação na avaliação de desempenho, já podem ascender à classe B.  Todavia, a forma para efetivar esse novo reenquadramento de carreira é que tem enfrentado dificuldades por parte das instituições de ensino, a exemplo da Ufal.

“Na verdade, tem que haver uma normativa da própria Ufal para resolver isso. A Universidade nos apresentou uma estimativa de que há cerca de 140 professores nessa situação. Então, não ficou definido um prazo específico para concluir esse entrave, mas deve ser resolvido até o final deste ano”, explicou o presidente da Adufal, Jailton Lira.

Abono de permanência

Acerca do último ponto de pauta, o caso é referente à suspensão temporária da implantação do Abono de Permanência — desde o dia 30 de maio de 2025 — que, segundo o DAP, ocorreu devido a um problema técnico no Sistema Integrado de Administração de Pessoal (Siape), que estaria afetando todo o país.

Entretanto, chegou ao conhecimento da Adufal que outras universidades já estão efetuando o pagamento normalmente, sendo este o motivo de solicitar esclarecimentos por meio da audiência.

Na reunião, ficou acordado que o setor averiguará quais são os motivos de fato que impedem o retorno do pagamento do abono de permanência, e assim, dar um retorno à Adufal.

Participantes

Por parte da Diretoria Executiva da Adufal, participaram da reunião o presidente, Jailton Lira, a vice-presidenta, Irailde Correia, o primeiro-secretário, Carlos Müller, a tesoureira, Rosangela Reis, o vice-tesoureiro, Luciano Barbosa, a diretora de Política Cultura, Marta Moura, e a diretora de Divulgação e Imprensa, Socorro Dantas. A assistente jurídica da entidade, Sônia Titara, e a advogada que representa a Adufal, Ilana Cavalcanti, também acompanharam a audiência.

Além das pessoas já mencionadas, também participaram da reunião o reitor da Ufal, Josealdo Tonholo, a servidora do DAP, Elma Fabiane, os professores Altair Marques da Silva e Alcides José de Omena, e o chefe de gabinete, João Paulo Fonseca.

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