Breno Altman reforça importância da luta antissionista em palestra promovida pela Adufal Intitulada “Faixa de Gaza: resistência e direitos humanos”, atividade foi realizada nesta terça-feira (4), na 11ª Bienal do Livro de Alagoas

Sala lotada com um público atento e interessado em entender mais sobre os impactos das ofensivas sionistas sobre a população palestina. Assim foi a palestra de Breno Altman, realizada nesta terça-feira (4), na 11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas, promovida pela Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal).

Com falas fortes e sensíveis que reforçaram a importância de ter um olhar humanitário sob a população civil palestina, Breno Altman conduziu a palestra “Faixa de Gaza: resistência e direitos humanos”, realizando um histórico do conflito entre Israel e Palestina, abordando acontecimentos recentes e explicando conceitos fundamentais para entender o genocídio em Gaza.

“Ser antissionista não tem nada a ver com ser antissemita ou com ser antijudeu. Ser antissionista é combater esta corrente ideológica [sionismo] com suas propostas racistas e coloniais. Ser antijudeu, ser antissemita é outra história, é um crime racial, é um crime racista a ser condenado como qualquer crime racista”, explicou Breno Altman.

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A palestra durou cerca de uma hora e, logo após a exposição, diversas pessoas tiveram a oportunidade de realizar perguntas acerca do assunto, considerando a larga experiência do jornalista e fundador do portal de notícias especializado em jornalismo internacional, Opera Mundi.

“Nós temos que levar em conta que a causa Palestina é, hoje, a grande régua moral e geopolítica dos nossos tempos. É a grande regra moral, porque é o maior genocídio desde o fim do regime nazista. De certa maneira, é pior que o genocídio judaico, porque o genocídio judaico não foi transmitido 24 horas por dia, sete dias por semana. (...) O que está acontecendo na Palestina é um laboratório do que pode acontecer com outros povos”, afirmou Altman.

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Ao final da atividade, Breno ainda dedicou um momento para autografar dezenas de exemplares do seu livro “Contra o sionismo: retrato de uma doutrina colonial e racista”, além de tirar fotos com os/as admiradores/as que participaram da palestra.

“A Adufal traz a palestra do Breno Altman na perspectiva de estimular a solidariedade entre as populações que estão sendo oprimidas, que estão sob jugo do capital, e ao mesmo tempo denuncia esse holocausto dos tempos modernos. Consideramos que foi um debate bastante importante, muito pertinente e todos que participaram puderam entender mais sobre esse conflito naquela região da Palestina”, disse o presidente da Adufal, professor Jailton Lira.

Adufal na Bienal do Livro de Alagoas

Além de promover a palestra com Breno Altman, a Associação também realiza uma série de atividades ao longo dos dez dias da 11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas.

Oficinas, rodas de conversas, distribuição de brindes, atendimento jurídico e outras ações estão sendo realizadas no estande da Adufal na Bienal, que fica logo em frente ao espaço de convivência.

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