15/05/2019
Atualizada: 15/05/2019 16:27:54
Mais de 15 mil pessoas foram às ruas de Maceió, nesta quarta-feira, 15 de maio, protestar contra os cortes orçamentários do governo Bolsonaro nas universidades e institutos federais, contra a reforma da previdência, em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade, entre outras reivindicações.
A diretoria e a base docente da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal) participaram ativamente da manifestação, que teve a concentração no Cepa, seguindo até o Centro de Maceió pela Avenida Fernandes Lima.
O ato deste 15 de maio é uma construção para a Greve Geral do dia 14 de junho, bem como uma demonstração da capacidade de organização e unificação de todas categorias.
“Saudamos a todos, neste dia bonito em que a gente conseguiu se organizar e se unir, para dizer que vamos lutar pela educação pública, pela universidade pública e pelos institutos federais. Não podemos aceitar que esse Desgoverno de Bolsonaro tire recursos das universidades e dos institutos federais, que deixe nosso trabalho em condições precárias, que impeça o funcionamento do Restaurante Universitário e do nosso Hospital Universitário que tanto serve a comunidade de alagoas. Vamos à luta! ”, disse a professora Ana Maria Vergne, vice-presidente da Adufal.
No horário da tarde, diversos estudantes e docentes se reuniram no calçadão do Centro de Maceió expondo cartazes e apresentando projetos de pesquisa e atividades desenvolvidas dentro da universidade, que servem a população do estado, como forma de mostrar a importância da universidade para a sociedade.
“É importante que a sociedade saiba o que está em risco com os cortes das universidades e institutos. Muita coisa é produzida dentro do meio acadêmico e muita gente depende desses projetos. Precisamos valorizar nossa Ufal e valorizar o que ela produz”, disse o professor Jailton Lira, presidente da Adufal, sobre a exposição no calçadão do comércio.
Em Delmiro Gouveia, no Sertão do estado, também houve protesto. Centenas de pessoas se reuniram em uma grande marcha em defesa da educação pública e contra os cortes do governo Bolsonaro.