Greve Geral em Maceió leva cerca de 20 mil pessoas às ruas

Cerca de 20 mil pessoas participaram do ato público da Greve Geral nesta sexta-feira, 14 de junho, em Maceió.

Nas ruas, a população se manifestou, sobretudo, contra a reforma da previdência (PEC 06/2019), que é um dos maiores ataques aos direitos sociais da classe trabalhadora. A proposta pretende excluir da Constituição Federal todas as regras referentes às aposentadorias, tanto do setor público quanto da iniciativa privada. A PEC 06/2019 também altera o artigo 194 da Constituição, acabando com o conceito de Seguridade Social.

Professores/as e integrantes da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal) se fizeram presentes no protesto.

“Estamos dessa vez organizados com várias centrais sindicais deixando claro para o governo Bolsonaro que nós não aceitamos uma reforma previdenciária criminosa, que na prática acaba com a previdência pública. Nós não aceitamos cortes na educação que inviabilizam a educação de qualidade. Esse governo não nos representa”, discursou o presidente da Adufal, Jailton Lira, durante o ato.

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Fechamento da Ufal

No horário da manhã, nesta sexta (14), integrantes do Movimento Por Morada, Adufal, Sindicato dos Trabalhadores da Ufal (Sintufal), Diretório Central dos Estudantes da Ufal (DCE - Quilombo dos Palmares) entre outras entidades e movimentos, realizaram uma ação para fechar as entradas do Campus A.C. Simões da Ufal, com o objetivo de garantir que todas as atividades da Universidade fossem paralisadas devido à Greve Geral.