01/10/2019
Atualizada: 01/10/2019 11:39:11


A Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal) convoca a base docente para somar forças no Dia Nacional de Paralisação em Defesa da Educação e da Soberania Nacional, que ocorrerá nesta quinta-feira, 3 de outubro, com realização de ato público às 14h, com concentração na Praça Centenário, em Maceió.

No dia 2 de outubro, quarta-feira, serão realizadas diversas ações de conscientização e divulgação das pautas em defesa da educação. De 8h às 10h, haverá um café da manhã com roda de conversa sobre o tema, na Praça da Paz. Já no horário vespertino, haverá panfletagem no Restaurante Universitário (RU) de 12h às 13h e um bate-papo nos blocos da Ufal, de 15h às 17h.  Finalizando as ações do dia 2 de outubro, de 17h30 às 18h30 haverá panfletagem no Restaurante Universitário novamente.

No dia 3 de outubro haverá também um café da manhã com roda de conversa sobre as pautas do protesto, de 7h às 9h no RU, e no horário da tarde, o ato público. Em Arapiraca também haverá manifestação, marcada para 9h no centro da cidade.

Qual a pauta do ato público?

São constantes os ataques do Governo Bolsonaro à educação pública do país, aos docentes, aos trabalhadores, à população mais pobre. É possível averiguar tais ataques em diversas ações do governo, como o bloqueio de verbas nas universidades e institutos federais, a exemplo da Ufal, que corria o risco de parar de funcionar em setembro até que o governo resolveu liberar uma parte do valor bloqueado, que ainda não é suficiente para o pleno funcionamento da Universidade. 

As inúmeras declarações do ministro da educação Abraham Weintraub desrespeitando e desvalorizando a categoria docente, tal como a fala dele durante o 21º Fórum Nacional de Educação Superior Particular, em que diz que precisa “atacar a zebra mais gorda”, se referindo ao salário de professor universitário federal. Ele deu esta declaração ao defender que cobrar mensalidade dos alunos das universidades públicas não resolveria o problema do ensino superior no Brasil. “Cobrar mensalidade de quem pode pagar não vai resolver nada. Eu tenho que ir atrás de onde está a zebra mais gorda, que é o professor de uma federal, com dedicação exclusiva, que dá oito horas de aulas por semana e ganha de R$ 15 mil a R$ 20 mil por mês”. Confira aqui a nota de repúdio do Andes-SN a essa fala do ministro. 

O projeto “Future-se” que pretende mercantilizar a educação pública também é algo a ser combatido, assim como os cortes no orçamento da Capes, fazendo com que haja a destruição de diversas bolsas de pesquisa no Brasil, pesquisas estas que são de extrema importância e que prestam serviços à comunidade. 

É necessário que haja luta e resistência em defesa da educação, da ciência, da classe trabalhadora e dos direitos da população como um todo. Não serão aceitos retrocessos, a luta será contínua.

 

Fonte: Ascom Adufal

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