01/09/2021
Atualizada: 04/09/2021 10:33:01


No dia 7 de setembro (terça-feira) o Brasil inteiro será tomado, mais uma vez, por atos e manifestações contra o governo Bolsonaro. Em Maceió, o ato público ocorre às 9h, com concentração na Praça dos Sete Coqueiros, no bairro da Ponta Verde, e seguindo em passeata até o final da Pajuçara. 

Além de protestarem pelo “Fora Bolsonaro e Mourão!” e pelo “Impeachment, já!”, os/as manifestantes marcharão junto com o 27º Grito dos Excluídos.

Em Arapiraca, a manifestação está marcada para às 14h, com concentração na Praça da Igreja do bairro Primavera. Também haverá uma atividade cultural às 16h, no Bosque das Arapiracas.

O #7SFORABOLSONARO será a continuação das grandes mobilizações nacionais, em defesa da vida e contra o governo genocida de Bolsonaro, que a classe trabalhadora brasileira vem realizando desde 29 de maio e deu continuidade em 19 de junho, 3 de julho, 24 de julho e 18 de agosto.

A Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal) estará presente na manifestação e convoca a base docente para reforçar a luta contra o genocídio no país e em defesa da vida de todos/as, somando forças no ato público. A entidade também pede a atenção daqueles que se fizerem presentes no local, para os cuidados e protocolos sanitários, a fim de evitar o contágio e a disseminação pela Covid-19.

A iminente volta do Brasil ao Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas (ONU) é um dos principais motivos para ir às ruas nesta próxima terça-feira (7). O país não fazia parte desse triste indicador desde 2014, mas no governo Bolsonaro a fome voltou a ser realidade para milhares de famílias brasileiras. 

O grito pelo “Fora Bolsonaro” se somará, desta vez, ao Grito dos Excluídos - que acontece em todo o país desde 1995. O tema do Grito neste ano é “Vida em Primeiro lugar: Na luta por participação popular, saúde, comida, moradia, trabalho e renda já!".

A esse tema se somarão, nas ruas, as bandeiras prioritárias de luta da classe trabalhadora, entre elas emprego de qualidade, trabalho e salário decentes; combate à carestia, ao aumento da inflação e à fome; e contra a reforma Trabalhista de Bolsonaro (MP 1.045) que destruirá ainda mais os direitos conquistados pelos trabalhadores ao longo de anos de luta.

Também estarão nas bandeiras e gritos do ato: a luta contra as privatizações e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32, que desmontará os serviços públicos; por uma reforma Tributária justa, solidária e sustentável; além de medidas para o enfrentamento à pandemia, como o auxílio emergencial de R$ 600, e vacina já para todas as pessoas.

A manifestação também será local para protestar contra o chamado “Marco Temporal” das demarcações de Terras Indígenas, uma tese ruralista que restringe os direitos indígenas e que deve ser combatida.

Fonte: Ascom Adufal

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