7 de setembro: Adufal marca presença no 27º Grito dos Excluídos em Maceió Manifestação teve como principais pautas o grito por ‘Fora Bolsonaro e Mourão’ e contra o ‘Marco Temporal’

Nesta terça-feira, 7 de setembro, a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal) marcou presença no 27º Grito dos Excluídos em Maceió, protestando contra o governo genocida de Jair Bolsonaro, contra o chamado “Marco Temporal” das demarcações de Terras Indígenas, entre outras pautas.

O presidente da entidade e a vice-presidenta, Jailton Lira e Sandra Lira, respectivamente, participaram do ato público e reforçaram a importância de combater a intolerância, o negacionismo, além de lutar em defesa da educação e saúde públicas e contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/2020.

“Estamos aqui, hoje, participando do Grito dos Excluídos e defendendo emprego e saúde para todos. É um dia em defesa da democracia, de políticas sociais mais justas, em defesa da reforma agrária e de respeito aos povos originários. Também é um dia para dizer basta ao preconceito e a esse governo que está colocando milhões de brasileiros na miséria. Não iremos arrefecer da luta”, disse o presidente da Adufal, professor Jailton Lira, durante o ato público.

Com a expressão “Bolsocaro”, diversos cartazes na manifestação denunciavam a alta nos preços de custo de vida, como gasolina, gás de cozinha, alimentos básicos, energia, entre outros.

O grupo indígena Xucuru-Kariri, do município de Palmeira dos Índios, também marcou presença na manifestação. Exigindo demarcação das terras indígenas e dizendo não ao Marco Temporal, uma tese ruralista que restringe os direitos indígenas e deve ser combatida, os Xucuru-Kariris levantaram faixas e cartazes contra a retirada de direitos constitucionalmente garantidos.

Além da Adufal, diversas entidades sindicais, movimentos sociais, pastorais sociais e população em geral participaram do protesto no dia da Independência do Brasil; sendo assim uma continuação das mobilizações nacionais em defesa da vida e pelo ‘Fora Bolsonaro e Mourão’ que a classe trabalhadora brasileira vem realizando desde 29 de maio.