Ato público contra a privatização da Atenção Básica de Maceió ocorre nesta quinta (7) Fórum Alagoano em Defesa do SUS convoca manifestação às 9h, em frente à Prefeitura de Maceió, no Jaraguá

Defender a saúde pública é um dever de todos e todas. Considerando isso, o Dia Mundial da Saúde, celebrado nesta quinta-feira, 7 de abril, será marcado por protestos em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS).

Em Maceió, o Fórum Alagoano em Defesa do SUS convoca uma manifestação às 9h, em frente à Prefeitura de Maceió, localizada no bairro do Jaraguá, como forma de lutar contra a privatização da Atenção Básica e dos Serviços Odontológicos do Município de Maceió.

O mesmo Fórum já publicou uma nota se posicionando contra a privatização das Unidades Básicas de Saúde de Maceió via Organização da Sociedade Civil (OSC), uma proposta da Secretaria Municipal de Saúde de Maceió que publicou um Edital de Chamamento Público para seleção de OSC para gerir os equipamentos públicos, nos quais funcionam os referidos serviços de saúde.

A Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal) foi uma das 73 entidades signatárias da nota pública, que pode ser conferida na íntegra clicando aqui. 

Assine a petição contra a terceirização dos serviços de saúde em Maceió. Clique aqui.

O assunto também é motivo de preocupação na Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Em sessão realizada nesta terça-feira (5), o Conselho Universitário (Consuni) discutiu sobre o tema e decidiu formar uma Comissão para posicionamento da Ufal frente à terceirização dos serviços de Saúde. O professor Jarbas Ribeiro de Oliveira, do curso de Enfermagem do Campus Arapiraca, foi convidado pela Adufal para representar a entidade nesta Comissão.

O Consuni demonstrou preocupação quanto à privatização dos locais de formação e a possibilidade de perda de campos de estágio para a formação dos profissionais de saúde do SUS, que é o eixo organizador dos cursos de saúde da Ufal.

“A Atenção Básica de Maceió é de extrema importância à população, já que 80% das causas de adoecimento podem ser enfrentadas pela Atenção Básica, além disso, identifica-se que mais de 55% da população não tem cobertura desses serviços. Por isso, a necessidade de sua ampliação e maior financiamento, mantendo a administração direta”, diz um trecho da convocação feita pelo Fórum.