Adufal participa de audiência pública na ALE na próxima sexta-feira (3) "A crise das instituições federais e da ciência e tecnologia" será tema da audiência. Entidade conta com a participação de todos/as.

A Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal) participa, na próxima sexta-feira (3), às 9h, de uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), com o tema "A crise das instituições federais e da ciência e tecnologia". A sessão é aberta ao público e a entidade conta com a participação de todos/as na ocasião, em especial da categoria docente, como forma de fortalecer a luta em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade.

A audiência pública, que foi solicitada pela Adufal e acolhida pelo deputado estadual Ronaldo Medeiros (PT), é mais uma atividade de mobilização para a Campanha Salarial dos Servidores Públicos Federais (SPFs), que reivindica a recomposição salarial de 19,99%, o arquivamento da PEC 32 – Reforma Administrativa – e a revogação da Emenda Constitucional 95.

“Pretendemos dialogar sobre a importância das instituições federais de ensino superior, do sistema de promoção da Ciência, Tecnologia e Inovação e os riscos que sofrem com os cortes orçamentários. Além disso, vamos mostrar as graves consequências que a redução ou interrupção das atividades dessas instituições oferecem para o desenvolvimento de Alagoas”, explicou a vice-presidenta da Adufal, professora Sandra Lira.

Além da Adufal, estarão presentes na audiência o Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas (Sintufal), o Sindicato dos Servidores Públicos Federais da Educação Básica e Profissional no Estado de Alagoas (Sintietfal), representantes da Ufal, do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal).

“A presença da comunidade docente, estudantil e de técnicos administrativos nesta atividade é fundamental. A educação é direito público subjetivo e o principal fator de desenvolvimento de uma sociedade. E estamos aqui para defender e lutar por esse direito”, reforçou a professora Sandra Lira.