14/10/2016
Atualizada: 14/10/2016 00:00:00


Em plena semana do Dia do Professor, a categoria sofre uma derrota na câmara dos deputados, com a aprovação da PEC 241/16, que congela os investimentos públicos, por 20 anos. Diante deste cenário desafiador, a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal) realiza ciclos de debates para discutir com a categoria os desafios da carreira e a necessidade de organização para barrar as retiradas de direitos do governo Temer.

Na tarde desta quinta-feira (13), o debate aconteceu na Ufal Campus A.C Simões, no auditório da Reitoria. Participaram do debate, além da Adufal, o Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal), o Sindicato dos Professores de Alagoas (Sinpro) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino (Contee).

A professora Sandra Lira destacou a importância do encontro na universidade. “Foi um momento muito importante de unidade em torno da defesa da educação enquanto direito, enquanto bem público. Discutimos a carreira docente, os problemas, os impactos que a PEC 241 e o PL 257 trazem para os profissionais da educação. E, começamos a construir uma resistência política mais ampla, porque vamos ter que fazer uma defesa de um coletivo mais amplo”, ressaltou. 

A presidenta do Sinteal, Consuelo Correia, reforçou a relevância da realização da Mesa de Debate. “Foi de suma importância, pois a sociedade, os educadores têm que entender o que está acontecendo no país. Temos que está atento a esta PEC 241 e PL 257 que retira os direitos dos(as) trabalhadores(as). Isso é um retrocesso na sociedade como um todo. Educação não se faz sem investimento. Então temos que está sempre dialogando e discutindo com a sociedade. Esse debate é primordial e fundamental”.

Na próxima segunda-feira (17), o debate será na Ufal Campus Arapiraca, no auditório da universidade, a partir das 19h.


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