19/10/2022
Atualizada: 19/10/2022 16:40:04

Fotos de Karina Dantas/Ascom Adufal

Com cartazes e palavras de ordem expressando a reivindicação de mais investimentos na educação e ciência; estudantes, professores/as, servidores públicos e a população em geral foram às ruas de Maceió, na tarde desta terça-feira (18), protestar contra o Governo Bolsonaro e os constantes cortes no orçamento das universidades e institutos federais.

A Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal) marcou presença no ato público em defesa da educação pública e democracia brasileiras. Integrantes da Diretoria da entidade e a base docente participaram da manifestação, desde a concentração, na Praça Centenário, no bairro do Farol, até a finalização na Praça Marechal Deodoro, do Centro de Maceió.

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“Em todo o Brasil, estamos parando a educação pública. São estudantes da universidade pública, estudantes da educação paralisando o país. Em todo o Brasil temos atos e mobilizações, defendendo a educação pública, a ciência, a tecnologia contra esse governo autoritário e genocida. Bolsonaro deve ser responsabilizado judicialmente pelos crimes praticados durante a pandemia”, disse o presidente da Adufal, Jailton Lira, durante discurso no percurso do ato.

Presidente da Adufal, Jailton Lira.

Diversos estudantes da Ufal e do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) caminharam exclamando “não vai ter cortes, vai ter luta!” e mostrando cartazes que reforçavam que “Bolsonaro é inimigo da educação”, “Educação não é mercadoria” além de frases do filósofo, considerado o Patrono da Educação Brasileira, Paulo Freire.  

“Vamos falar para os nossos jovens. Vamos explicar a importância de votar consciente no dia 30 e lutar contra esses governos que querem acabar com a nossa educação. Vamos, estudantes do Instituto Federal, da Ufal, trabalhadores, nos unir e derrubar esse governo genocida!”, disse Laila Thaline, representante do Centro Acadêmico do curso de Tecnologia em Laticínios do Ifal, Campus Satuba.

Cortes orçamentários

No dia 30 de setembro, às vésperas do primeiro turno das eleições, o governo federal publicou o decreto nº 11.216 com uma reprogramação orçamentária até o final do mês de novembro. Com isso, o MEC perdeu mais R$ 1,1 bilhão do, já exíguo, orçamento da pasta. Somente a Ufal, teve a restrição de R$ 4,8 milhões no orçamento.

Dias após o confisco, as e os estudantes anunciaram manifestações para o dia 18. Após pressão das comunidades acadêmicas em todo o país, no dia 7 de outubro, o ministro da Educação, Victor Godoy, divulgou vídeo anunciando o desbloqueio de recursos para universidades, institutos federais, cefets e para a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

O Andes - Sindicato Nacional reforçou que, mesmo com o recuo, é necessário sair às ruas para denunciar os ataques promovidos pelo governo Bolsonaro contra a Educação pública. Com isso, as manifestações em todo o Brasil foram mantidas.

Fonte: Ascom Adufal

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